Escravidão do Vício: O Caminho para a Liberdade
24/04/2025

Por Raique Almeida
Nesse texto, irei abordar a relação entre dependência química e escravidão, destacando como essas duas realidades estão profundamente interligadas. A ideia central que compartilho é que a pessoa com dependência química se torne escrava do vício. Questiono quantas vezes alguém já deixou de fazer coisas importantes por causa de um vício, seja ele em álcool, crack, cocaína ou até mesmo maconha. O vício acaba afastando a pessoa de áreas essenciais da vida, como o trabalho, os relacionamentos e até a espiritualidade.
Eu comparo a dependência com a escravidão, onde o indivíduo está preso, acorrentado ao vício. A mensagem que busco passar é que ninguém deve aceitar ser escravo do vício. Faço também uma reflexão sobre como um adicto, muitas vezes, não reconhece a necessidade de ajuda e evita confrontar o problema. Para sair desse ciclo, é preciso admitir que precisa de ajuda, identificar os gatilhos que levam ao vício e entender os comportamentos que o alimentam.
Enfatizo que é necessário mudar de comportamento para realmente se libertar. Não há como obter resultados diferentes se as atitudes continuam as mesmas. A mudança exige esforço e disposição, e questiono se a pessoa está realmente pronta para pagar o preço da transformação.
A melhor forma de superar o vício, segundo o que compartilho nesse texto, é enfrentando-o diretamente, sem fugir ou negar. A superação só será possível com dedicação e enfrentamento do problema de frente. Concluo sugerindo que, se alguém está viciado em substâncias como cocaína, álcool, crack ou maconha e deseja se libertar, a busca por tratamento é essencial. Porém, ressalto que, apesar do apoio de familiares ou de uma base religiosa forte, se a pessoa não se esforçar, não haverá mudança verdadeira.
A mensagem final que deixo é clara: é preciso prestar atenção na própria vida, buscar ajuda e se dedicar ao processo de transformação.